Como a malha de cabos redefine velocidade e confiabilidade.
Por trás de cada antena 4G ou 5G está uma robusta rede de backhaul, composta majoritariamente por cabos de fibra óptica. Desde 2018, operadoras nacionais vêm investindo para levar essa malha até torres e PoPs (pontos de presença), reduzindo gargalos e piorando o fronthaul. Com capacidade de tráfico que ultrapassa 10 Tbps por par de fibras, a infraestrutura óptica é base para serviços de altíssima velocidade e baixa latência.
Projetos de expansão preveem conectar não só centros urbanos, mas áreas industriais e rodovias, habilitando aplicações de IoT veicular e monitoramento em tempo real de frotas. A malha metropolitana cresce em metrópoles como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, com iniciativas de redes neutras que permitem múltiplos provedores acessarem a mesma infraestrutura.
Para as empresas de pequeno porte, provedores regionais de fibra levam planos de 300 a 1.000 Mbps a preços competitivos, estimulando home offices e EAD. No horizonte, a convergência de 5G e fibra promove o conceito de “fibra até o 5G” (F2G), elevando o padrão de conectividade e ampliando casos de uso em telemedicina, educação remota e cidades inteligentes.
