Energia

Transição Energética: Papel do Setor Privado

Como empresas brasileiras investem em sustentabilidade.

Grandes grupos industriais e do agronegócio têm firmado compromissos de carbono zero até 2050, investindo em PPAs (Power Purchase Agreements) renováveis. Itaú, Ambev, Braskem e Santander já adquiriram blocos significativos de energia solar e eólica, assegurando preços fixos e previsíveis.

No portfólio de inovações, destacam-se contratos virtuais e certificados de energia renovável (RECs), que permitem rastrear origem limpa mesmo sem ligação física direta. Startups especializadas em trading e blockchain entram em cena, criando hubs de negociação de energia tokenizada, aumentando transparência e liquidez no mercado livre.

Ao integrar geração própria de energia e estratégias de eficiência (como co-geração em fábricas e uso de resfriamento natural em armazéns), as empresas reduzem custos operacionais e reforçam a reputação ESG. Analistas apontam que investidores estrangeiros estão cada vez mais atentos a indicadores climáticos nas decisões de portfólio, aumentando o apetite por ativos verdes brasileiros.