Como constelações LEO transformam o acesso em áreas remotas.
A revolução dos satélites de órbita baixa (LEO, do inglês Low Earth Orbit) vem derrubando barreiras de conectividade no interior do Brasil. Empresas como Starlink e projetos nacionais em desenvolvimento planejam constelações que entregam banda larga via satélite com latência próxima à terrestre (cerca de 30 ms) e velocidades entre 50 Mbps e 200 Mbps.
Em regiões onde a fibra não chega, antenas de apenas 50 cm apontadas para o céu bastam para levar internet que habilita telemedicina, ensino a distância e comércio eletrônico em comunidades rurais e assentamentos. Prefeituras investem em subsídios para escolas e unidades de saúde implantarem pontos de acesso gratuitos, reduzindo o fosso digital.
O desafio regulatório envolve outorgas e uso de espectro internacional, mas a Anatel já sinalizou mecanismos de autorização simplificada para soluções via satélite. No médio prazo, o modelo híbrido – satélite + fibra – tende a garantir redundância e maior banda agregada, beneficiando redes 5G privadas para agronegócio e mineração em áreas isoladas.
