Como o Brasil pode liderar a inovação no setor elétrico.
O horizonte até 2030 traz metas ambiciosas: 50% de participação renovável na matriz elétrica, 40 GW de solar, 30 GW de eólica e redes inteligentes em 80% dos grandes centros. Para isso, será fundamental ampliar a integração de sistemas de armazenamento de larga escala, como baterias de fluxo e hidrogênio verde, e modernizar o parque de transmissão.
A digitalização do setor, com digital twins (gêmeos digitais) de subestações e uso de inteligência artificial para manutenção preditiva, pode elevar a confiabilidade e reduzir custos de operação em até 15%. Políticas públicas que acelerem licenciamento ambiental e fomentem arranjos industriais locais para fabricação de células solares e baterias serão decisivas.
Por fim, o engajamento social — capacitação de mão de obra especializada e inclusão de comunidades tradicionais em projetos — garantirá justiça energética. Se conseguirmos equilibrar inovação, sustentabilidade e justiça social, o Brasil não apenas suprirá sua demanda, como exportará know-how e tecnologia para o mundo inteiro.
